O NÚMERO E SUA CONSTRUÇÃO
Como surgiu o número?
v A descoberta do número não aconteceu de repente, nem foi uma única pessoa a responsável por essa ideia. O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e coisas.
v Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso.
v Desde a pré-história os homens já haviam percebido a necessidade de contar. Á princípio para contar o tempo, a fim de realizarem seus rituais religiosos no tempo certo... Registravam nas paredes das cavernas, em ossos de animais, em pedaços de madeira...
v Naquela época, o homem vivia da caça, mas com o passar do tempo à família aumentou e começou a plantar e a criar animais, reunindo-se em grupos maiores.
v Havia uma preocupação dos pastores em saber quantas ovelhas ou carneiros tinham no pasto, pela manhã ao soltarem os carneiros guardavam em uma bolsa uma pedra para cada carneiro que soltavam, e ao final do dia faziam o inverso, para cada carneiro que voltava tiravam uma pedra da bolsa, permitindo assim guardar a quantidade contada.
v A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da palavra latina calculus, que significa pedrinha.
v Contavam utilizando a correspondência um à um (para cada objeto, uma pedrinha). Usava também sementes, folhas secas,nós em cordas, os dedos...
vv Habitantes da Mesopotâmia e grandes comerciantes, registravam seus números e contas em tabletes de argila. Começaram a usar símbolos para indicar quantidades. Criaram também a representação posicional dos números: a posição dos símbolos interferia nos valores que eles representavam.
vv Egípcios usavam símbolos grafados em pedras, cerâmicas ou papiros que representavam agrupamentos.
O número é, pois, solidário de uma estrutura operatória de conjunto, na falta
da qual não existe ainda conservação das totalidades numéricas, independentemente
da sua disposição figural. (...) é preciso inicialmente insistir sobre o facto de que,
no ser humano , os números se constroem em função de sua sucessão natural, (...).”
(Piaget, 1971, p.15)
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